13 de abr. de 2011

Internet VS Livros


Você conseguiria viver o resto dos seus dias sem acesso a internet? Eu não, e imagino que você também não. A internet hoje em dia é o maior meio de comunicação existente conectando todo o mundo em tempo real. As mídias sociais estão cada vez mais fortes, e posso apostar que você que está lendo isso aqui agora, está conectado no Facebook, Orkut ou Twitter.
A internet não deveria tomar todo o nosso tempo livre, mesmo que estejamos nos comunicando e colocando o papo em dia. Sempre existe uma opção alternativa com inúmeros benefícios. Eu falo da leitura. O hábito de ler um livro é precioso porém ainda existem muitas pessoas que não demonstram nenhum interesse em ler nenhum tipo de literatura. Irônico da minha parte falar sobre isso, mas procuro nesse post fortalecer a minha idéia de que eu devo ler mais. Muitos ainda resistem à leitura e a julgam chata, ainda mais durante a febre de Crepúsculo. Mas quem nunca leu um livro de Harry Potter? Se você ainda não leu vá na livraria agora e compre um. E se você não gosta de Harry Potter deve ter lido Crepúsculo. Se não leu nenhum dos dois, deve ter lido a Bíblia alguma vez na vida assim espero.
Hoje temos literatura para todo tipo de pessoa, não estamos presos àqueles livros chatos que as professorinhas nos obrigavam a ler na escola. Jorge Amado, José de Alencar, Raul Pompéia e outros aí formam um grupo de escritores que traumatizou muita gente por aí, eu por exemplo. Ler Dom Casmurro realmente foi um saco, obviamente respeito as pessoas que gostam da literatura clássica Brasileira, mas não faz o meu perfil. Faz o seu? Se faz, que bom. Obviamente seria contra se professores recomendasse Crepúsculo para os alunos.

Então eu vi que literatura nacional não era pra mim mesmo. Um dia estava na faculdade e fizeram-me uma indagação que trouxe-me revolta ao meu próprio estilo de vida: " Quantos livros você lê por ano?" Senti-me envergonhado ao responder secamente: "nenhum". Se a pergunta fosse: "Quantos livros você lê por década?", certamente iria aumentar para 2 ou 3.
Procurei na Internet um livro bom para ler e fiquei sabendo da existência do livro "A Batalha do Apocalipse" de Eduardo Spohr. No dia seguinte fui na livraria revoltado na seca pelo livro, mas a livraria da esquina não tinha o livro que eu visava. Então fui futucando nas estantes empoeiradas e encontrei "O Retrato de Dorian Gray" do Irlandês Oscar Wilde. Resolvi compra-lo e não me arrependi. A princípio estranhei tudo: a linguagem, os personagens, o enredo e até estranhei o fato de estar lendo. Depois de dois dias estava acostumado e pude desfrutar da excelente obra, que recomendo sem medo para qualquer um. Veja abaixo a vida mal compreendida do notável escritor Oscar Wilde.


Oscar Wilde nasceu em 16 de outubro de 1854 em Dublin, Irlanda. Filho de William Robert Wilde, cirurgião-oculista que servia à rainha. Sua mãe, Jane Speranza Francesca Wilde, escrevia versos irlandeses patrióticos com o pseudônimo de Speranza.
Foi educado no Trinity College, Dublin e mais tarde em Oxford. Lá ele recebe a influência de Walter Pater e da doutrina da "arte pela arte". Em 1879, vai para Londres, para estabelecer-se como líder do "movimento estético". Em 1881 é publicada uma coletânea de seus poemas. Em 1882, sem dinheiro, aceita participar de um ano de viagens entre USA e Canadá. Essa viagem lhe rendeu fama e fortuna.
Em 1884, casa-se com a bela Constance Lloyd. Com a publicação de "Retrato de Dorian Gray", sua carreira literária deslancha. Oscar e Constance tinham 2 filhos: Cyril e Vyvyan. Mas uma noite, Robert Ross, um hóspede canadense jovem, seduziu Oscar e forçou-o, finalmente, a confrontar-se com seus sentimentos homossexuais que o perseguiam desde a época em que era estudante.
Anos depois Oscar foi preso com acusações de conduta homossexual e sentenciado a 2 anos de prisão com trabalhos forçados, sendo a última parte em Reading Gaol. As condições calamitosas da prisão causaram uma série de doenças e o levou às portas da morte. Foi declarada, ainda, sua falência. Morreu como um homem arruinado em 30 de novembro de 1900.

Você aí que está no f5 do teclado direto esperando alguma coisa interessante no Twitter ou no Facebook, ou se você está no MSN fofocando da vida alheia, interrompa por pelo menos 30 minutos suas atividades importantíssimas e vá na estante de alguém que tenha livros ou vá na livraria da esquina como eu fiz e cate um livro pra ler. Dê uma chance e não se arrependa.

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